Esta é a nova realidade demográfica brasileira. A gestação de um rosto diferente para a população do Brasil: “País jovem com cabelos brancos.” Nome de um importante livro de autoria do Dr. Renato Veras – que vale a pena ter e sobretudo, estudá-lo. Recentemente, a PNDS – Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde – apresentada à sociedade, através da grande mídia, chama a atenção para o rápido e crescente aumento do número de idosos pessoas com idade igual ou superior a 60 anos) na população do país. O que pode surpreender várias autoridades. O Brasil não teve a tão decantada explosão demográfica dos anos 70, teve sim, à partir daí, o início de seu processo de envelhecimento. Num ritmo veloz e com pouca retaguarda sócio-econômica no enfrentamento desta nova expressão da questão social: o envelhecimento populacional. Aumentou a nossa expectativa de vida. Estamos vivendo mais.
O desafio posto é: como viver mais e melhor? Outra coisa: diante dos previstos gastos nos cofres públicos com esta questão, quem vai pagar a conta dos mais velhos, do ponto de vista de políticas públicas para as suas necessidades? Que não são poucas. E que são complexas! Teremos dinheiro público prara todo mundo? Tirar de onde? De quem? Detalhe: ainda não resolvemos os problemas da infância e da juventude, da adolescência. Como bancar publicamente as despesas com as necessidades de cidadania dos idosos? Saúde, educação, transporte, moradia, segurança, lazer,etc. Tudo isso tem um custo. Não existe cafezinho de graça. Alguém paga. Nós pagamos. O fundo público arca com a conta. É preciso urgentemente um outro planejamento social. Os idosos tem que estar dentro dos papéis dos governantes. Em suas mesas de trabalho.
As cidades estão envelhecendo. Juiz de Fora tem mais de 50 mil pessoas na denominada “terceira idade”. Que políticas públicas existem prá eles? A cidade precisa ampliar suas ações para a sua população envelhecida. Temos que ter uma cidade para todas as idades. Infelizmente, o Brasil não tem tradição no trato público com os idosos. São poucas e muito tímidas as iniciativas oficiais nesta área. Há uma dívida social muito grande com os aposentados. Com os idosos deste país. Se a sociedade inventou a velhice, cabe aos idosos reinventarem a sociedade (Marcelo Antônio Salgado). Posicionamento político. Organização. Capacidade de luta em torno de seus interesses. Não aposentar da vida. Até porque, infelizmente também, na minha opinião, a situação social dos idosos, não desperta interesse e revolta nas pessoas. O máximo que se tem é pena. E para por aí. Ou alguém já participou de algum ato público na defesa dos direitos sociais dos idosos? O Estatuto do Idoso a quantas anda? Há que se enaltecer todavia, o movimento incansável dos aposentados e pensionsitas na manutenção e defesa de seus direitos conquistados. A ameaça aos seus direitos é real. É preciso estar atento e organizado.
Estudos sérios demonstram que há um aumento de mais de 17 anos na expectativa de vida dos brasileiros, desde 1960. Sendo que as mulheres têm uma maior sobrevida, vivem mais do que os homens. O que requer atenção, no momento de destinar ações para o público idoso.As necessidades são diferentes- homens e mulheres envelhecem de formas distintas.O mundo da velhice é o mundo feminino, da mulher. Quem cuidará de nossos velhos? Quem cuidará de nós?. O que a cidade tem feito para seus idosos? E o que os idosos têm feito para sua cidade? Os idosos que frequentam regularmente os programas sociais da cidade, como o SESC, o Pró-Idoso, o Pólo do Envelhecimento da UFJF estão muito bem, obrigado. Agora, e os que estão fora destas instituições, como estão vivendo sua velhice? Aonde estão? Quem é por eles? Como canta o grupo Rappa: “Paz sem voz, não é paz. É medo.”
E se a velhice é hoje uma questão pública diz respeito a toda sociedade, e é merecedora de políticas públicas, como outros segmentos socias. Portanto, ao futuro(a) prefeito(a), que invista e crie programas sociais e de saúde, entre outros, para os cidadãos idosos.O grau de civilidade de uma cidade está intimamente ligado ao tratamento dispensado à sua população idosa. Obrigado pela atenção. Tenha bons pensamentos. Até ó próximo encontro.
Esta é a nova realidade demográfica brasileira. A gestação de um rosto diferente para a população do Brasil: “País jovem com cabelos brancos.” Nome de um importante livro de autoria do Dr. Renato Veras – que vale a pena ter e sobretudo, estudá-lo. Recentemente, a PNDS – Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde – apresentada à sociedade, através da grande mídia, chama a atenção para o rápido e crescente aumento do número de idosos pessoas com idade igual ou superior a 60 anos) na população do país. O que pode surpreender várias autoridades. O Brasil não teve a tão decantada explosão demográfica dos anos 70, teve sim, à partir daí, o início de seu processo de envelhecimento. Num ritmo veloz e com pouca retaguarda sócio-econômica no enfrentamento desta nova expressão da questão social: o envelhecimento populacional. Aumentou a nossa expectativa de vida. Estamos vivendo mais. O desafio posto é: como viver mais e melhor? Outra coisa: diante dos previstos gastos nos cofres públicos com esta questão, quem vai pagar a conta dos mais velhos, do ponto de vista de políticas públicas para as suas necessidades? Que não são poucas. E que são complexas! Teremos dinheiro público prara todo mundo? Tirar de onde? De quem? Detalhe: ainda não resolvemos os problemas da infância e da juventude, da adolescência. Como bancar publicamente as despesas com as necessidades de cidadania dos idosos? Saúde, educação, transporte, moradia, segurança, lazer,etc. Tudo isso tem um custo. Não existe cafezinho de graça. Alguém paga. Nós pagamos. O fundo público arca com a conta. É preciso urgentemente um outro planejamento social. Os idosos tem que estar dentro dos papéis dos governantes. Em suas mesas de trabalho comentário:Conclui-se que os idosos se ploriferaram atraves desses tempos.
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