Taxa de mortalidade é um coeficiente utilizado na medição do número de mortes (em geral, ou causadas por um fato específico) em determinada população, adaptada ao tamanho desta mesma população, por unidade de morte. A taxa é expressa comumente em unidades de morte por 1000 pessoas ao ano. Assim, uma taxa de mortalidade de 5,5 numa população de 100.000 pessoas significa 550 mortes por ano em toda aquela área estudada. É distinta, portanto, da taxa de doenças, que relaciona a taxa de pessoas em condições precárias de saúde durante um determinado período (a chamada taxa de prevalência) ou o número de pessoas que têm a doença no momento (a taxa de incidência). Na taxa de mortalidade, há vários aspectos a serem considerados: 1. Taxa de morte acidental - total de mortes ao ano por 1000 pessoas. A taxa de morte acidental no mundo inteiro, de acordo com o “CIA World Factbook” é de 8.24 por 1000 pessoas ao ano. 2. Taxa de mortalidade perinatal é o número de óbitos fetais de 28 ou mais semanas de gestação e óbitos de nascidos vivos com menos de sete dias de idade, observado um determinado período de tempo, considerando-se cada 1000 nascimentos. 3. Taxa de mortalidade maternal é o número de mulheres mortas durante o parto, considerando-se cada 100.000 nascimentos bem sucedidos. 4. Taxa de mortalidade infantil relativa ao número de crianças mortas com menos de 1 ano, considerando-se cada 1000 nascimentos. 5. Taxa de mortalidade infantil relativa ao número de crianças mortas com menos de 5 anos, considerando-se cada 1000 nascimentos. 6. Taxa de mortalidade prevista – representa a comparação proporcional do número de mortes previstas caso a população tivesse uma constituição mediana em termos de idade, sexo, etc. 7. Taxa de mortalidade específica etária – relativa ao número total de mortes por ano, considerando-se cada 1000 pessoas de determinada idade. De acordo com levantamento da Organização Mundial de Saúde, feito em 2002, as principais causas de óbito no mundo inteiro foram: 1.Infarto 2.Derrame cerebral 3.Infecções respiratórias 4.HIV/AIDS 5.Doenças pulmonares obstrutivas 6.Doenças associadas à diarreia 7.Tuberculose 8.Malária 9.Câncer de traqueia/brônquios/pulmão 10.Acidentes de trânsito As causas de mortalidade variam consideravelmente quando comparados países de primeiro e terceiro mundos. De acordo com Jean Zigler, o relator especial das Nações Unidas do programa “Right to Food” entre 2000 e março de 2008, a mortalidade causada por desnutrição respondeu por 58% da mortalidade total de 2006. Grande parte dos 150 mil indivíduos que morrem por dia em todo o globo, cerca de dois terços – 100 mil por dia – morrem de causas relacionadas à idade avançada. Nas nações industrializadas, a taxa aumenta para cerca de 90%.
O controle de natalidade é uma questão bastante discutida e um tanto polêmica. Os pesquisadores, estudiosos, cientistas demonstram relatórios que incentivam o controle de natalidade. No entanto esse controle é direcionado aos países do sul (subdesenvolvidos) e não aos países do norte (desenvolvidos), eles recomendam, mas não praticam, pelo contrário, nesses países ocorrem incentivos para que as famílias tenham mais filhos. Essa polêmica tem explicação, é que a densidade demográfica dos países do norte está quase que decrescendo diferentemente dos países do sul que possuem altos índices de crescimento natural/vegetativo. Sem dúvida medidas de implantação de controle de natalidade pode ser o alicerce para a solução de vários problemas que assolam a sociedade atual, seja nos países do norte ou do sul. Quanto aos problemas ambientais, podemos encontrar algumas soluções se diminuirmos a quantidade de pessoas automaticamente diminuiremos o consumo. A água, por exemplo, que é dos grandes problemas desse século, poderia ser mais poupada, se diminuir a quantidade de pessoas que necessitam desse recurso teremos mais reservas e lançaremos menos detritos na natureza, reduzindo a poluição. No campo energético não seria necessário construir novas usinas hidrelétricas, que em suas instalações provocam profundos impactos ambientais e sociais. Outro fator importante é referente à emissão de gases que consequentemente seria amenizada, e que de certa forma, iria contribuir para neutralizar o processo do aquecimento global. Ainda com essa medida não seria necessário abrir novas áreas de cultivo para a produção de alimentos. No campo social o controle de natalidade serviria para diminuir o crime, pois o governo poderia assistir melhor os jovens, a quantidade de empregos possivelmente aumentaria, haveria diminuição da fome devido aos programas sociais que poderiam atender melhor a população, a saúde, a educação e mais uma série de outros problemas contemporâneos poderiam ser solucionados. Mas, o primordial do contexto é garantir as condições de vida na Terra, pois essa não possui recursos infinitos para suprir a sociedade de consumo, e nem capacidade de regeneração de todos os “lixos” que essa sociedade produz. A natureza já está apresentando sinais de cansaço e saturação e apenas o homem pode decidir o futuro das próximas gerações.
No sistema capitalista, segundo esta concepção, os países centrais e os países periféricos travam um conflito desigual, no qual não há espaço para que os menos abastados alcancem qualquer forma de progresso, seja social ou econômico. a Regionalização Mundial Cada país ocupa um espaço e desempenha seu papel no mundo capitalista, assim a periferia jamais chegará ao centro. No início do século XX, esta visão de mundo foi adotada por inúmeros movimentos revolucionários, depois esquecida por algumas décadas. Na atualidade voltou a ganhar espaço nos meios acadêmicos. Em 1949, o economista argentino Raul Prebish apresentou a tese O Desenvolvimento Econômico da América Latina e seus Principais Problemas. Nesta obra, a difusão do progresso técnico e a distribuição dos seus ganhos na economia mundial aconteciam de forma desigual. No centro, a difusão do progresso técnico teria sido mais rápida e homogênea, enquanto na periferia, o progresso só atingiria setores ligados à exportação em direção ao centro.
A importância das atividades econômicas As atividades econômicas foram fator essencial para a expansão territorial brasileira. Nossa economia colonial ( 1500- 1822) girava em torno da produção de gêneros primários voltados, em sua maior parte, á exportação e ás necessidades da metrópole portuguesa. Atividades econômicas do período colonial. No século XVI- a exploração do pau- brasil era o motor da economia. Nos séculos seguintes, a própria escassez de tal recurso fez gerar novos interesses aos portugueses. No século seguinte já se tinha um território muito maior e com atividades econômicas mais diversificadas como, o cultivo da cana-de-açúcar, inicio de atividades pecuárias. Em meados de 1740 a 1750 já no século XVIII, a atividade mineradora, ou seja, a extração de recursos minerais, do solo brasileiro já se destacavam entre os portugueses, e nesse momento o território também já se apresenta basicamente com sua forma atual. Arquipélago econômico Normalmente dizemos que o desenvolvimento do território brasileiro se deu em forma de arquipélagos (ilhas). Pois a medida que se mudavam as atividades econômicas algumas cidades surgiram , associadas as atividades econômicas em si, e as vezes muito distante umas das outras. Então podemos deduzir que a expansão de nosso território ocorre de forma desigual,e não existe articulação entre as áreas. A integração Nacional Até 1930, as principais atividades econômicas desenvolvidas no Brasil – canavieira, mineradora e cafeeira – destinavam-se ao mercado externo. A partir daí teve início um processo que se voltou para o abastecimento do mercado interno. Retomando a idéia de que “o Brasil não é só litoral”. A integração econômica territorial do Brasil ou a organização de um espaço nacional interligado só ocorreu de fato com a industrialização, iniciada na década de 1930 e consolidada a partir da década de 1950. DIT- Divisão Internacional do trabalho: De modo simplificado, é a divisão do trabalho ou da produção, imposta pelos países colonizadores (metrópoles) às suas colônias, cabendo a estas o fornecimento de produtos agrícolas e industriais na interdependência econômica estabelecida.
A miscigenação é a mistura de raças, de povos de etnias distintas. No Brasil, as relações inter-raciais tiveram início com a chegada de colonizadores europeus e sua integração com os índios e, posteriormente, com os escravos africanos. Índios Ricardo Reta/MDA Ampliar O Brasil recebeu milhões de imigrantes, e por isso a população é em maioria geneticamente mestiçaOs indígenas já habitavam o território antes da colonização e são responsáveis por grande parte da miscigenação da população nacional. Sua descendência remonta aos primeiros grupos étnicos provenientes da Ásia e que se espalharam pelo continente americano. e teriam poucas diferenças genéticas, mas uma variedade grande de línguas e costumes distintos. Africanos e europeus Os escravos africanos trazidos para o Brasil eram provenientes de diferentes nações e etnias. A região atualmente ocupada por Angola forneceu a maior parte dos escravos para os países da América colonizados pelos portugueses. No século XVIII, o comércio do Rio de Janeiro, de Recife e de São Paulo comprava escravos nascidos na costa leste africana, principalmente Moçambique. No comércio baiano, de meados do século XVII até o fim do tráfico, os escravos vinham da região do Golfo de Benin, sudoeste da atual Nigéria. A miscigenação de africanos com portugueses e índios formou a raiz étnica do povo brasileiro. Entre os séculos XIX e XX, o Brasil recebeu milhões de imigrantes europeus, principalmente italianos, portugueses e espanhóis, seguidos por alemães e japoneses. Como consequência da variedade e da combinação de raças no território brasileiro, estudos apontam que a maioria da população brasileira é geneticamente mestiça, e mesmo uma parte da população considerada branca carrega linhagens genéticas africanas e ameríndias, além das europeias.
Durante o período nomeado de Brasil Colônia, o território brasileiro recebia várias expedições, denominadas Entradas e Bandeiras, que buscavam conhecer as riquezas da região. Nesse período as expedições eram enviadas pelos ingleses, franceses, holandeses e portugueses. Nessas expedições, os europeus conheceram algumas especiarias utilizadas pelos índios na região Amazônica e passaram a cobiçá-las.E uma dessas "especiarias"(Drogas do Sertão) é o Guarana.